Município de Paredes de Coura

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Phole Trio + Samurai Magazine + Opus Trio + Cantares no Camiño
Phole Trio + Samurai Magazine + Opus Trio + Cantares no Camiño Ciclo de Polinização Musical de Paredes de Coura sex, sáb e dom | 17, 18 e 19 de maio   O paralelismo entre o treino de um samurai e a prática de um músico pelos Samurai Magazine ou o diálogo da concertina com […]
publicado a 14 de Maio de 2024

Phole Trio + Samurai Magazine + Opus Trio + Cantares no Camiño

Ciclo de Polinização Musical de Paredes de Coura

sex, sáb e dom | 17, 18 e 19 de maio

 

O paralelismo entre o treino de um samurai e a prática de um músico pelos Samurai Magazine ou o diálogo da concertina com a percussão e o baixo elétrico pelo Phole Trio, mas também uma panorâmica da música ibérica erudita, do ponto de vista lusitano, pelo Opus Trio são algumas das propostas que nos traz este último fim de semana do Ciclo de Polinização Musical de Paredes de Coura, 17, 18 e 19 de maio, num ciclo de concertos e atividades culturais dedicadas à música clássica, tradicional e jazz.

A música tradicional galega ao longo dos caminhos de peregrinação a Santiago com os Cantares no Camiño ou as distintas melodias dos cantos galegos com a Oficina de Canto Popular Galego, bem como a dança tradicional galega, experimentando passos básicos, adaptações coletivas específicas e combinações na oficina com Xisco Feijoó complementam a oferta para este fim de semana em Paredes de Coura, numa edição que continua a ‘polinizar’ o concelho com música nos mais variados espaços como o Centro Cultural, Associação Paredes de Coura, Capela Espírito Santo e nas freguesias de Cossourado e Vascões.

Tudo isto cruzado com a já habitual caminhada pelos trilhos mais bonitos de Paredes de Coura, orientada pela associação local Ori-Coura, tendo por ponto de encontro Giesteira, em Vascões, numa iniciativa promovida pelo Município no âmbito da programação do seu Centro Cultural, contando com o apoio da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, bem como da parceria à programação da Associação Cultural Rock’n’Cave e da Associação Porta-Jazz.

 

 

 

PHOLE TRIO | 17 maio | 21h30 – Centro Cultural

O PHOLE, de João Gigante, é uma pesquisa sobre o acordeão, neste caso em particular o acordeão diatónico, chamado de concertina. Existe uma exploração deste instrumento, que resulta também da sua pesquisa na área das artes visuais, num encontro com a memória, com o seu passado e as histórias do lugar onde pertence.

Agora em trio, uma outra face do projeto, existe a criação de novas atmosferas onde a percussão (Vitor Lima) e o baixo elétrico (Jaime Alvarez) dialogam com a concertina. O concerto consiste numa viagem por temas originais, numa relação direta com a projeção de um filme que responde e acompanha o desenho musical do concerto.

Ficha artística: João Gigante – concertina; Vítor Lima – percussão; Jaime Alvarez - baixo elétrico

OFICINA DE DANÇA POPULAR GALEGA | 18 maio | 15h00 – Assoc Paredes de Coura

Nesta oficina vamos aprender sobre dança tradicional galega, experimentando passos básicos, adaptações coletivas específicas e combinações. Xisco Feijoó apresentará as distintas danças galegas, de uma forma amena e divertida, à qual não faltará ritmo.

Oficina dinamizada em colaboração com Clube MunDanças - DE - Comunidade.

OPUS TRIO | 18 maio | 16h30 – Capela Espírito Santo

Constituído por Aires Pinheiro (guitarra), Anna Pereira (violino) e António José Oliveira (violoncelo), o Opus Trio é uma formação eclética que tem como objetivo a promoção e a descentralização da música erudita. Foi recentemente galardoado com o Gold Prize dos Euterpe Awards em Berlim e com o 1º Prémio da Birmingham International Music Competition.

Neste concerto, o trio apresenta uma panorâmica da música ibérica, do ponto de vista lusitano. O repertório inclui várias obras de carácter concertante, como a Suite “Festa Portuguesa” (1950), da autoria de José Duarte Costa, que transmite o ambiente de uma Romaria; ou o Concerto Ibérico (1974) também de Costa, escrita ao estilo neorromântico, onde o autor pretende evocar as características e o espírito dos dois povos que habitam a Península Ibérica. Inclui ainda Serenata Ibérica (2021), de Silvestre Fonseca, que consegue captar a essência do folclore musical da península sem, no entanto, se desviar da matriz mourisca, que é o fio condutor de toda a obra.

CANTARES NO CAMIÑO | 18 maio | 21h30 – Lg São Bento, Cossourado

Cantares no Camiño é uma viagem pelas diferentes rotas que tecem a rede de caminhos a Santiago de Compostela. Uma experiência através dos distintos instrumentos e formas de tocar e cantar que adotamos nesses caminhos. Neste concerto dá-se a conhecer a música tradicional galega ao longo dos caminhos de peregrinação a Santiago. Temas que foram escolhidos cuidadosamente por pertencer a lugares chave dentro de cada rota.

OFICINA CANTO POPULAR GALEGO | 19 maio | 11h30 – Giesteira, Vascões

Nesta oficina, María Vidal convida os participantes a percorrer as distintas melodias dos cantos galegos, acompanhados por pandeiretas, conchas, pandeiros e colheres.

SAMURAI MAGAZINE | 19 maio | 16h00 – Centro Cultural

O mais recente projeto do baterista Acácio Salero baseia-se no estudo da cultura nipónica do séc. X, em especial da conduta espiritual e filosófica dos guerreiros samurais. A proposta pretende homenagear as valências de rigor e persistência, sugerindo um paralelismo entre o treino de um samurai e a prática de um músico, através de oito composições originais registadas no 98º disco com Carimbo Porta-Jazz - "Bushido - O Caminho do Guerreiro".

O projeto Imersão / Improvisação é uma proposta que pretende incluir a comunidade local e o público do concerto na criação musical espontânea, desmistificando as bases simples da improvisação. Neste concerto, para além dos músicos profissionais, estará em palco um ensemble composto para o efeito, que conta com alunos do ensino articulado do Conservatório de Música do Alto Minho / Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura.

Ficha artística: João Guimarães – saxofone; Dalila Teixeira – teclado; Gonçalo Sarmento – contrabaixo; Acácio Salero – bateria; Luís Castro - mediação Imersão / Improvisação